LUBRIFICANTE ECOLÓGICO BIODEGRADÁVEL

LUBRIFICANTE ECOLÓGICO BIODEGRADAVEL, BIOLUBRIFICANTE

Usados para reduzir o atrito entre duas partes, bem como para a transferência de energia, os lubrificantes são suprimentos ecológicos, uma vez que derivam de fontes vegetais e animais. Como resultado, a utilização de lubrificantes biodegradáveis diminui a dependência externa de petróleo e constitui uma fonte renovável de lubrificante para as indústrias. Oferecendo alta estabilidade térmica e oxidativa, o lubrificante biodegradável também possui resistência à corrosão e ao desgaste. Como uma alternativa menos tóxica do que os lubrificantes sintéticos e minerais tradicionais, os biodegradáveis estão se tornando cada vez mais populares em indústrias como a de processamento de alimentos, industrial, agrícola, automotivo, de águas residuais, aeroespacial, comercial, naval e de defesa.

Naturalmente mais viscosos, além de terem uma maior capacidade de lubrificação do que o lubrificante convencional à base de petróleo, os lubrificantes de base vegetal biodegradáveis são frequentemente utilizados em aplicações industriais, tais como fluidos hidráulicos, lubrificantes de engrenagens, graxas, linha de transmissão de fluidos de refrigeração e para lubrificação de máquinas. Também conhecido como lubrificantes de base biológica, os lubrificantes do tipo biodegradável são uma tecnologia relativamente nova que está aumentando em ritmo acelerado devido ao aumento do financiamento para pesquisas e desenvolvimento de produtos por parte das grandes indústrias, sendo uma boa alternativa ecológica para não afetar o meio ambiente.

Lubrificantes biodegradáveis são normalmente produzidos a partir do óleo vegetal, contudo, embora os óleos vegetais possam ser utilizados em sua forma natural, eles não têm uma estabilidade oxidativa elevada o suficiente para o uso seguro como um lubrificante. Como resultado de modificação química, bem como a adição de antioxidantes, esses produtos têm sido aproveitados para estabilizar os óleos vegetais, no entanto, podem ser mais dispendiosos para as empresas em termos financeiros. Como uma alternativa menos onerosa, os cientistas projetaram óleos com sementes de soja geneticamente melhorada, que fornecem maior estabilidade oxidativa e viscosidade e não requerem aditivos ou outras modificações.
Além do uso em lubrificantes industriais, sementes de soja geneticamente melhorada também geram benefícios para a saúde e são particularmente vantajosas na indústria farmacêutica. Os óleos de base vegetal que são utilizados como lubrificantes biodegradáveis incluem o óleo de canola, de girassol e soja. Pode-se dizer que os lubrificantes à base de soja apresentam mais vantagens porque a soja é cultivada com uma infra-estrutura mais simples, proporcionando maior economia, qualidade e quantidade quando comparada com outros tipos de matéria-prima. Os lubrificantes biodegradáveis permitem o contato seguro entre os indivíduos e o lubrificante, ou à máquina ou produto em contato com o lubrificante durante a manutenção.

Biolubrificantes: Protegendo o ambiente.


O termo biolubrificante aplica-se a todos os lubrificantes que são rapidamente biodegradáveis e não tóxicos para os seres humanos e para o meio ambiente.
Todas as máquinas que têm peças móveis, do motor do seu carro ao seu barbeador elétrico, exigem lubrificantes para funcionar de forma suave e duradoura.
Hoje, a maioria dos lubrificantes é feita com o chamado óleo base, acrescido com aditivos para melhorar o desempenho em cada uso em particular. A demanda mundial por esses aditivos está na cifra das centenas de milhões de toneladas anuais.
Um biolubrificante pode ter como base:
1- óleos vegetais
2- ésteres sintéticos fabricados a partir de óleos renováveis modificados ou de produtos de origem petrolífera.

Há diversos rótulos ecológicos, destinados a distinguir estes produtos dos lubrificantes tradicionais.
Estando consciente do seu papel na promoção e defesa do meio ambiente, algumas empresas dispõem de uma gama de lubrificantes especialmente desenvolvidos para minimizar os riscos ambientais durante a sua utilização, sobretudo quando esta possa representar uma ameaça ao meio ambiente.
As funções dos biolubrificantes são:

1-Reduzir as perdas de energia mecânica;
2-Reduzir o desgaste dos componentes sujeitos a fricção
3-Proteger os componentes da corrosão
4-Aumentar a estanqueidade
5-Evitar que detritos e sujeiras entupam componentes do motor.
As vantagens dos biolubrificantes são inúmeras:
1-Elevada biodegradabilidade;
2-Reduzida toxicidade
3-Boas propriedades de lubrificação
4-Elevado índice de viscosidade
5-Elevado ponto de inflamação
6-Segurança acrescida para o utilizador
7-Aumento da longevidade dos componentes
8-Distribuição das perdas por evaporação e de óleo
9-Prevenção do risco de poluição do meio ambiente.

Bioaditivos
Pesquisadores do Serviço de Pesquisas Agrícolas dos Estados Unidos anunciam um método que pode libertar a fabricação desses aditivos da dependência dos derivados de petróleo. Os novos bioaditivos são adequados para uso na formulação de graxas, óleos de motor e fluidos hidráulicos, de transmissão e para perfuração, de acordo com Sewin
Erhan, coordenadora da pesquisa.
Os aditivos renováveis podem ser produzidos a partir das moléculas de gordura – triglicérides – presentes em óleos naturais de soja, milho ou canola. Além de óleos extraídos de outras variedades vegetais menos conhecidas.
Além de serem totalmente biodegradáveis, o que facilitará seu descarte pós-uso, bioaditivos poderão ser utilizados tanto em lubrificantes tradicionais, à base de petróleo, como um lubrificante também de origem vegetal.
Os aditivos atenderam a todos os critérios-padrão exigidos dos aditivos, inclui-se a estabilidade sob temperaturas extremas.
Em teste de laboratórios de pequena escala, feitos para avaliar o desgaste e o atrito mediante o uso de bioaditivo , os pesquisadores verificaram que sua formulação à base de plantas tem desempenho igual ou superior aos aditivos à base de petróleo disponíveis comercialmente.
Estes biolubrificantes no Brasil são conhecidos como “ Biolubres” ,ou, Biolubs na Europa.
FONTES:
http://www.total.pt/pt/content/NT000206